"Este mural de Celeste Caeiro, a mulher que distribuiu cravos aos soldados durante a Revolução dos Cravos em Portugal, tem um significado profundo para mim, não apenas como o meu primeiro trabalho na Europa, mas como uma mensagem sobre paz, coragem e transformação. Pintá-lo aqui em Lisboa, o berço de uma das revoluções mais poéticas do mundo, foi como honrar a ideia de que o verdadeiro poder não vem da força, mas da consciência. O simples ato de bondade de Celeste, oferecendo uma flor a um homem armado, tornou-se um símbolo do desarmamento da violência com humanidade.
No mundo de hoje, onde a divisão e a agressão definem frequentemente as manchetes, esta história parece mais urgente do que nunca. Criar este mural foi agora a minha forma de me lembrar a mim mesma, e aos outros, que a beleza e a empatia ainda podem reescrever a história. A revolução pode ter florescido há cinquenta anos, mas a sua lição de que a paz pode ser mais ruidosa do que a guerra permanece intemporal."
Sum Artist
Contou com o apoio da Galeria de Arte Urbana e curadoria de Russo100pv .
Local: Av. Infante D. Henrique
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